Michelangelo havia recém esculpido Davi, Pietá, entre outras obras menos importantes, e estava para esculpir o Túmulo Papal. Uma possível tramóia entre o Papa Julio II e Bramante, seu arquiteto preferido, o tirou da jogada.
Foi lhe oferecida a pintura da Capela Sistina. A pintura não estava exatamente entre suas melhores formas de expressar a arte. Michelangelo acreditava que Bramante havia persuadido o Papa a lhe passar uma tarefa além de sua capacidade justamente para vê-lo falhar. “Assumir este trabalho significava arriscar tudo por uma encomenda que ele não queria e não se sentia qualificado para realizar.”
Acabou aceitando a empreitada incentivado pelo próprio Julio II.
“Michelangelo decidiu que se a encomenda estava destinada ao fracasso, era melhor que fracassasse de modo espetacular.”